Por: Guilherme de Souza Oliveira
Em parceria com a Polícia Científica do Paraná, o NAPI Segurança Pública & Ciências Forenses marcou presença na II Mostra de NAPIs, que integrou os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação no Paraná Faz Ciência 2024, realizado entre os dias 7 e 11 de outubro, no campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
No estande do NAPI Forense, o agente de perícia criminal, Carlos Malfatti, destacou a importância de expor o trabalho da Polícia Científica, reforçando a imagem da instituição que é apoiada em técnicas científicas e tecnologias avançadas. Ele explicou que o objetivo é dar visibilidade ao uso de métodos validados na construção de provas criminais, fortalecendo a ligação entre ciência e justiça. “A Polícia Científica não é ostensiva, mas sim uma polícia que usa a ciência e a tecnologia para investigações, em prol da justiça”, define o agente.
Malfatti, que, além de perito, é professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), ressaltou o papel do Arranjo em levar conhecimento além dos muros institucionais, alcançando a população em grandes eventos. “Em parceria com o NAPI Forense, a Polícia Científica tem ultrapassado os muros da polícia e da universidade, indo de encontro com a população em eventos e congressos científicos, demonstrando nossa atuação e nossa importância na segurança pública”, destaca o docente.
Durante a exposição, o professor apresentou diversos equipamentos usados na análise de vestígios criminais, como a luz forense, que permite visualizar materiais como sangue e saliva. Outro destaque foi o pó revelador, aplicado para identificar impressões digitais latentes, que posteriormente são analisadas para verificação de coincidências em bases de dados.