Por silvia Calciolari
O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, participou de dois eventos realizados em Foz do Iguaçu entre os dias 12 e 14 de novembro com foco na produção em larga escala de hidrogênio como alternativa limpa e sustentável.
Durante três dias, palestrantes e convidados estiveram reunidos para o II Simpósio Paranaense de Hidrogênio – SIMPHI e o I Encontro Latino-americano de Hidrogênio – ELATH, no Itaipu Parquetec. Os eventos foram organizados pelo NAPI Hidrogênio, UFPR e ITAIPU Parquetec.
Na ocasião, Spinoza reforçou a importância da estratégia dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, programa financiado pela Fundação Araucária e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI. “Os NAPIs são criados e direcionados para atender demandas setoriais, regionais e estadual, de forma integrada e racionalizada para melhor aproveitamento de atores e ativos já existentes”, afirmou .
Legenda – Luiz Márcio Spinoza
Crédito/ NAPI Hidrogênio
O NAPI Hidrogênio tem como objetivo criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas. O objetivo é impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual.
Hidrogênio Verde
No 2º Simpósio Paranaense de Hidrogênio, o foco foi discutir os avanços das tecnologias de hidrogênio no Paraná e contou com a participação de acadêmicos, industriais e policymakers para buscar soluções, oportunidades no uso do hidrogênio verde como energia limpa e ajudar a construir um futuro energético sustentável no estado.
Já no Encontro Latino-americano de Hidrogênio, o primeiro do gênero, a proposta foi reunir especialistas e entusiastas para explorar inovações, pesquisas e estratégias na produção, armazenamento e aplicação do hidrogênio. A meta é unificar as partes interessadas externas à América Latica que podem contribuir com o crescimento do mercado na próxima década e tornar mais acessível aos investimentos internos e externos.
Segundo os organizadores, o desenvolvimento do mercado regional de hidrogênio depende do avanço das rotas tecnológicas, algumas emergentes e comerciais para a cadeia de produção e uso do hidrogênio.
