Framework para avaliar competências pedagógicas digitais é lançado

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Framework para avaliar competências pedagógicas digitais é lançado


A ferramenta faz parte dos objetivos do NAPI Educação do Futuro

por: Mariana Manieri Pires

 

Uma das metas do NAPI Educação do Futuro acabou de ser alcançada: o desenvolvimento de um framework que amplia as competências pedagógicas digitais dos professores. Este é o Quadro de Referência das Competências Pedagógico-Digitais de Professores – Pedagogical DigCompEdu Reloaded, de autoria de José António Moreira, Sara Dias-Trindade, Maria Aparecida Crissi Knuppel e Ilka Márcia Ribeiro de Souza Serra. 

A ferramenta está estruturada dentro do segundo eixo do Arranjo, denominado “Competências Digitais dos Professores” e é baseado nas quatro áreas da dimensão pedagógica do Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (DigCompEdu), desenvolvido em 2017, pelo Serviço de Ciência e Conhecimento da Comissão Europeia (EU Science Hub). 

A inclusão do digital na educação pública brasileira vem ganhando destaque há alguns anos e, em 2023, foi publicada a Lei nº 14.533, conhecida como Lei da Política Nacional de Educação Digital. Esta define estratégias prioritárias para a formação de uma Educação Digital Escolar, como a promoção da formação inicial de professores da educação básica e da educação superior em competências digitais, bem como de tecnologias digitais como ferramenta e conteúdo programático dos cursos, são alguns dos objetivos dessa diretriz. 

E é com essa visão que o desenvolvimento das competências digitais dos professores em todos os níveis de ensino se tornou uma prioridade nacional. Assim, o DigCompEdu Reloaded vem formado com um questionário de autoavaliação de competências digitais docentes, as quais estão relacionadas aos paradigmas de Educação Aberta, Educação Digital em Rede e da Inteligência Artificial Generativa no contexto educacional.

O objetivo é avaliar se os professores efetivamente possuem competências para: criar e desenvolver novas ecologias e ecossistemas de aprendizagem em rede; desenhar atividades de aprendizagem on-line; comunicar, de forma assíncrona e síncrona, com a comunidade (virtual) de aprendizagem; desenvolver práticas de avaliação on-line; formar os estudantes para trabalharem em ambientes on-line; e incorporar a IA nos processos de ensino e aprendizagem. 

“Estamos em fase de validação dos questionários, para posteriormente um trabalho de auto avaliação e formação com professores da rede básica e educação superior. A nossa expectativa é uma parceria do MEC, por meio de suas ações no Projeto Escolas Conectadas, conosco”, afirma a coordenadora do NAPI Educação do Futuro, doutora Maria Aparecida Crissi Knuppel.

 

Não deixe de conferir os avanços do Arranjo, bem como novidades, por meio do site do NAPI Educação do Futuro: https://www.uvpr.pr.gov.br/educacaodofuturo/